Tudo começou quando ouvi o texto e percebi o sentido da mensagem que ele queria passar. Surgiu, portanto, a ideia. Só que eu não era capaz de introduzir e concluir o assunto em si; eu precisava de colaboração. Na verdade, meu plano era só plantar a semente. O cultivo e a colheita seriam feitos posteriormente, depois de solidificada a semeadura. Pensei então num livro: ao escrevê-lo, estaria publicando a ideia e disseminando os princípios nos quais acreditava.
Acontece que um livro poderia representar uma dupla armadilha. Primeiro, os custos com a edição. Ninguém pode garantir que um livro se tornará um best-seller e, consequentemente, que ele trará retorno ao seu editor. Eu, na qualidade de autor, não teria a pretensão de enriquecer com ele, muito pelo contrário, sua causa é nobre e toda a renda captada seria revertida a ações filantrópicas. Mas não posso exigir que uma editora pense como eu numa empreitada dessa. Ela fatalmente pensaria nos lucros que poderia obter com a obra e analisaria se valeria a pena publicá-la. A outra armadilha advém da interpretação: eu li e ouvi o texto e apliquei a minha interpretação sobre ele. Mas será que eu estou correto? O que pensariam outros, que são até mais apropriados para discutir o assunto, ao ler minha retórica? Concordariam ou não? O tema é vasto e polêmico. O ideal então seria convidar coautores para a obra. Mas o conjunto de ideias ficaria restrito a eles, o que também não seria o mais adequado. E, com o passar do tempo, percebi o quanto seria difícil reuni-los. Foi quando, em 2005, enxerguei um veículo, o primeiro passo para a realização da obra: a Internet. Território democrático, de liberdade de expressão, a rede mundial de computadores parecia sim um ótimo terreno para plantar a minha semente. Livre de obrigações financeiras e livre para a ampla colaboração de milhares (e por que não milhões?) de coautores que ali surgiriam. Sim, uma ótima pedida! Postei inicialmente a ideia no Orkut, mas por lá o terreno não foi muito fértil. Poucos aderiram a comunidade e quase ninguém postou comentários. Ficou tudo por lá e, até a data atual, não há registro de grandes participações. O livro então voltou aos meus planos, e com ele as mesmas preocupações anteriores.
Mas, neste momento, eis uma nova luz no fim do túnel: o blog. Esta ferramenta tão utilizada pode substituir o livro e divulgar o tema com a mesma seriedade, além de permitir um incremento textual constante. Nasce, então, o blog Buscando o Tesouro. O lugar onde juntos discutiremos os meios para atingir esse objetivo maior. O texto será reformulado com relação ao que está no Orkut e apenas algumas passagens serão aproveitadas do site de relacionamento. Espero que você goste tanto quanto eu do assunto e colabore com ele. Não deixe de divulgá-lo nem de comentá-lo. Participe. Seja bem-vindo(a)!
